terça-feira, 29 de junho de 2010

O SANEAMENTO: ÁGUA, ESGOTO E MEIO AMBIENTE

O saneamento é um direito garantido na Constituição Federal. Saneamento também é saúde. Sanear significa "TORNAR SÃO, HABITÁVEL ou RESPIRÁVEL", ou seja, saneamento é ter água limpa, esgoto tratado e lixo reciclado, e isto é qualidade de vida. Por isso se utiliza muito o conceito de SANEAMENTO AMBIENTAL em vez de SANEAMENTO BÁSICO, por que envolve uma serie de políticas que vão além de água e esgoto, ampliando para uma política de resíduos sólidos (tratamento do lixo), drenagem pluvial, controle das doenças, principalmente aquelas transmissíveis, a questão da habitação e a educação ambiental.

No Brasil, 40 milhões de brasileiros não têm acesso à rede publica de água, ou seja, 72,9% da população recebe água de companhias estaduais e 100 milhões não têm acesso à rede de esgoto. Isso significa que apenas 6,6% da população tem acesso à rede de esgoto sanitário.

O Saneamento ambiental tem ligação com a saúde, com o meio ambiente e com a economia de um povo. O cálculo é que cada dólar investido em saneamento poupa quatro dólares na área da saúde. Além do mais, significa a coleta e o tratamento dos esgotos antes que sejam lançados nos rios. Hoje, 70% dos rios brasileiros estão poluídos em grande parte devido aos dejetos domésticos e industriais. Portanto, investir em saneamento é poupar rios, biodiversidade - animais e plantas que dependem desses corpos d’água - e os seres humanos.


ÁGUA

Hoje em dia, ouvimos tanto sobre a falta d’água, mas na verdade a água não vai acabar, assim, de vez. A quantidade de água é a mesma de muitos anos atrás. O que vem ocorrendo é a poluição dos corpos hídricos, ou seja, dos rios, mares, etc. Com o aumento da poluição nesses corpos, fica complicado tratar esta água para consumo humano. Se continuar aumentando essa poluição, vai chegar uma hora em que não poderemos mais captar água dos rios para nosso consumo e assim, teremos que encontrar alternativas, as quais com certeza não sairão baratas. Ou seja, nem todos poderão contar com água potável (limpa, própria para o consumo, apenas quem tiver condições financeiras.


ESGOTO

Esgoto é o termo usado para as águas que, após a utilização humana, apresentam as suas características naturais alteradas. Conforme o uso predominante: comercial, industrial ou doméstico essas águas apresentarão características diferentes e são genericamente designadas de águas residuais (ou águas servidas).

Em países subdesenvolvidos, como o Brasil, o lançamento indiscriminado de esgotos domésticos costuma ser um dos maiores problemas ambientais e de saúde pública. O esgoto pode ser transportado por tubulações diretamente aos rios, lagos , lagoas ou mares ou levado às estações de tratamento, e depois de tratado, devolvido aos cursos d'água.

O esgoto não tratado pode prejudicar o meio ambiente e a saúde das pessoas. Os agentes patogênicos (agentes transmissores de doenças) podem causar doenças como a cólera, a difteria, o tifo, a hepatite e muitas outras.


MEIO AMBIENTE

De acordo com a resolução CONAMA 306:2002: “Meio Ambiente é o conjunto de condições, leis, influencia e interações de ordem física, química, biológica, social, cultural e urbanística que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Ou seja, o meio ambiente é tudo o que está a nossa volta, não apenas a natureza.

terça-feira, 15 de junho de 2010

A relação Homem-Natureza


A natureza não sabe quem é quem, se o ser é humano ou não. Não existe a separação homem-natureza porque nós somos a própria natureza. O Homem vive daquilo que extrai da natureza. Tudo que é matéria provém da natureza. O Ser Humano não vive sem a natureza e sem dela extrair seu sustento. A Natureza é a "nossa casa" e o nosso alimento ao mesmo tempo. Porém, o homem se afastou do mundo natural, como se não fizesse parte dele. A ação do homem sobre a natureza chama-se ação antrópica, que é a alteração da sua condição natural. Se observarmos a terra a partir de uma imagem de satélite, podemos ver o resultado da ação antrópica (ação do homem), caracterizada pela alteração da paisagem, retirada de florestas, existência de plantações, construções, etc. O processo de industrialização é visto como gerador de desenvolvimento econômico e social, de empregos, de conhecimento e de maior expectativa de vida. Com todo esse processo e com a era tecnológica, a humanidade conseguiu contaminar o próprio ar que respira, a água que bebe, o solo de onde vem os alimentos, os rios, destruir as florestas e o habitat dos animais. Todas essas destruições colocam em risco a sobrevivência da Terra e dos próprios seres humanos. Mesmo que o homem tenha hoje uma maior consciência sobre sua intervenção no mundo natural, o que podemos até considerar um avanço, mediante as grandes degradações que já ocorreram até agora, ele ainda não está praticando mudanças. Ou seja, muitas ações deveriam ser colocadas em prática para a preservação do meio ambiente como um todo. O que vemos atualmente é que os índices de degradação aumentaram, enquanto de um lado existem muitos lutando por um mundo melhor para todos, de outro lado, a grande maioria busca seu próprio crescimento econômico, com o objetivo de consumir cada vez mais e, como conseqüência, consumir mais recursos naturais, ocasionando a degradação, sem se preocupar e muitas vezes sem saber, que muitos desses recursos são renováveis mas não são infinitos. Outros não são renováveis. O atual modelo de crescimento econômico gerou enormes desequilíbrios; se, por um lado, nunca houve tanta riqueza e fartura no mundo, por outro lado, a miséria, a degradação ambiental e a poluição aumentam dia-a-dia. Diante desta constatação, surge a idéia do Desenvolvimento Sustentável (DS), buscando conciliar o desenvolvimento econômico com a preservação ambiental e, ainda, com o fim da pobreza no mundo. Para alcançarmos o DS, a proteção do ambiente tem que ser entendida como parte integrante do processo de desenvolvimento e não pode ser considerada isoladamente. É aqui que entra uma questão sobre a qual talvez você nunca tenha pensado: qual a diferença entre crescimento e desenvolvimento? A diferença é que o crescimento não conduz automaticamente à igualdade nem à justiça sociais, pois não leva em consideração nenhum outro aspecto da qualidade de vida a não ser o acúmulo de riquezas, que se faz nas mãos apenas de alguns indivíduos da população. O desenvolvimento, por sua vez, preocupa-se com a geração de riquezas sim, mas tem o objetivo de distribuí-las, de melhorar a qualidade de vida de toda a população, e levando também em consideração a qualidade ambiental do planeta.

PROJETO: “Jogos Ambientais: O lúdico e o pedagógico em favor do meio ambiente”
ALUNA BOLSISTA: Simony Aline Dalri
PROFª ORIENTADORA: Nelma Baldin
ATIVIDADES: Escola Básica “Olavo Bilac” – Pirabeiraba (Joinville/SC) – 2008

Mata Atlântica no Brasil e em Santa Catarina


MATA ATLÂNTICA NO BRASIL


A Mata Atlântica engloba desde o Rio Grande do Sul até o Piauí, sendo que no total, abrange 17 estados brasileiros. Antes de os portugueses chegarem ao Brasil, era uma exuberante barreira que se erguia por todo o litoral brasileiro com 1.000.000 Km² de extensão. Hoje, a Mata Atlântica possui apenas 7% da mata original, sendo que, menos de 2% estão protegidos em unidades de conservação oficiais. Nada menos que 11% da Mata Atlântica foi destruída nos últimos dez anos, totalizando 93 % de destruição, desde a colonização.
Poucos lugares na Terra abrigam tantas formas de vida como a Mata Atlântica brasileira. Milhares de espécies de animais, plantas e microorganismos, muitas delas ainda nem descritas pela Ciência, vivem nas encostas das montanhas, nos rios, nos mangues, nas restingas, nas ilhas, nas cavernas, nos campos de altitude e nos outros ambientes
que formam a Mata Atlântica e seus ecossistemas associados. E
ssa riqueza foi e continua sendo destruída devido à exploração econômica. A colonização empreendida pelos portugueses no Brasil era uma colonização de exploração: exploravam os recursos naturais e mão-de-obra da colônia para enriquecimento da metrópole. O primeiro alvo dos colonizadores, foi a Mata Atlântica, tanto pela madeira e pelo corante extraído da casca do pau-brasil como pelo empecilho que ela oferecia ao desbravamento pelo interior do território. Nos dias de hoje, de maneira geral, o desmatamento ocorre devido a especulação imobiliária, expansão da agricultura e utilização para pastagens.
A importância da preservação da Mata Atlântica não é somente por sua beleza, mas também para evitar que se afete a vida de grande parte da população brasileira, que vive na área original desse ecossistema. Além de regular o fluxo dos recursos hídricos, a Mata Atlântica é essencial para o controle do clima global. É também a conservação da maior biodiversidade de árvores do planeta; 39% dos mamíferos que vivem nessa floresta são nativos (vale para borboletas, répteis, anfíbios e aves) e mais de 15 espécies de primatas. A destruição
desse ecossistema leva espécies de animais brasileiros à ameaça de extinção, por exemplo, das 202 espécies ameaçadas no Brasil, 171 são originários da Mata Atlântica. Além da perda dos recursos naturais, também estamos destruindo um patrimônio cultural, histórico, arqueológico e arquitetônico, construídos ao longo de séculos pelas comunidades tradicionais que vivem na mata (como os indígenas, os caiçaras, os quilombos e os caboclos), que correm risco de desaparecer.



MATA ATLÂNTICA EM SANTA CATARINA

O estado de Santa Catarina está totalmente inserido no bioma Mata Atlântica. Apesar de toda a destruição, o nosso estado ainda é o terceiro do país com maior número de área de Mata Atlântica. Com a acelerada colonização e industrialização, no século XX, a mata foi cedendo espaço para a lavoura, criação de gado, suínos e aves, inclusive com incentivos financeiros vindo da indústria. A região do vale do Itapocu, na serra do Mar e ao redor, no norte do estado, conserva ainda importantes áreas preservadas de mata Atlântica que abrigam muitas plantas e animais ameaçados de extinção e protegem muitos rios e nascentes, fundamentais para o abastecimento da população e funcionamento das indústrias. Originalmente a superfície do estado era de 81, 5% com cobertura florestal. (Mata Atlântica). Porém, hoje, restam apenas 17, 46%.

PROJETO: “Jogos Ambientais: O lúdico e o pedagógico em favor do meio ambiente”
ALUNA BOLSISTA: Simony Aline Dalri
PROFª ORIENTADORA: Nelma Baldin
ATIVIDADES: Escola Básica “Olavo Bilac” – Pirabeiraba (Joinville/SC) – 2008.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Artigo: A GESTÃO DAS ÁGUAS PELO SEGMENTO TÊXTIL NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO CUBATÃO DO NORTE - JOINVILLE (SC)

Resumo

A Política Nacional de Recursos Hídricos declara as bacias hidrográficas como unidades territoriais ideais de gestão das águas. Neste sentido, as atividades empresariais, mormente aquelas que utilizam água em seus processos, precisam incorporar um novo senso quanto ao seu uso, a fim de contribuírem para a garantia da efetividade da legislação ambiental existente no País. Essa mudança comportamental acontece se há educação ambiental para uma gestão ambiental empresarial, pontos basilares da atividade produtiva. A partir desses pressupostos, os objetivos do estudo foram: analisar a atuação empresarial têxtil em relação à gestão das águas; identificar as formas da gestão do recurso hídrico feita por diferentes estruturas empresariais e, reconhecer a efetividade da legislação ambiental das águas neste segmento industrial. A base teórica, sustentada nos fundamentos da Fenomenologia, possibilitou embasamento para a aplicação de uma pesquisa qualitativa. Identificou-se empresas têxteis cadastradas no Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Cubatão do Norte, importante bacia hidrográfica de Joinville (SC). Procedeu-se uma observação dos seus processos produtivos e aplicou-se entrevistas semi-estruturadas com os seus gestores. Os dados colhidos possibilitaram uma análise comparativa das diferentes estruturas empresariais. Essa análise demonstrou que: otimização e reúso da água são pontos valorativos mas cerceados pelas dificuldades dos investimentos; empresas de menor porte encontram óbices para a gestão sustentável das águas; e a legislação ambiental sobre as águas é de conhecimento das empresas, embora aplicada reativamente. Sugere-se, às empresas, a discussão de medidas simples em prol da gestão sustentável das águas e que podem ser estendidas a outros segmentos empresariais.

Palavras-chave: gestão ambiental; indústrias têxteis; legislação das águas.



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VOCÊ TEM SEDE DO QUÊ?


Crônica de uma de nossas bolsistas, Clotilde Zingali, publicada no Jornal A Notícia, caderno ANEXO pg.03 em 25 de março de 2010.


VOCÊ TEM SEDE DO QUÊ? 



Neste mês de março que quase finda, comemorou-se o Dia Nacional da Poesia (14) e o dia Mundial da Água (22). Já foi, mas sempre é tempo para falar de coisas importantes para a nossa vida, certo? E eu, após a descoberta das datas, achei interessante misturar as duas. Misturar coisas às vezes é bom. “Banana com a comida. Geléia doce de pimenta na carne. Pizza de chocolate. Peixe ao molho de carambola. Estar de frente para o mar e morrer de sede”. Água é fonte da vida. Penso que com poesia é assim também. Aliás, poesia é até verbo. Pode e deve ser usada no imperativo: POEME-SE. Não importa quem somos, o que fazemos, onde vivemos. Da água certamente, dependemos. E poesia? Bem, a vida pode ficar melhor com poesia. No entanto, por maior que seja a importância da água, as pessoas continuam poluindo os rios e suas nascentes, esquecendo o quanto ela é essencial. E poesia? Bem, muita gente se esquece dela ou nem se lembra e acaba poluindo a vida de coisas que não fazem a alma delirar. A água é, provavelmente, o único recurso natural que tem a ver com aspectos diversos da civilização humana, desde o desenvolvimento agrícola e industrial aos valores culturais e religiosos arraigados na sociedade. É um recurso fundamental, seja como componente bioquímico de seres vivos, como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, como elemento representativo de valores sociais e culturais e até como fator de produção de vários bens de consumo. Os números são sempre alarmantes, mas sempre mais alarmante é a situação precaríssima que só aumenta e permanece sempre verdade. Alguns deles: mais de 1 bilhão de pessoas no mundo não têm acesso à água potável, quase 3 milhões de pessoas no planeta não têm acesso a serviços de saneamento básico e cerca de 6 mil crianças morrem diariamente em função de doenças decorrentes de saneamento deficiente ou de sua completa falta. E de acordo com a ONU, até 2025, se os atuais padrões de consumo se mantiverem, duas em cada três pessoas no mundo vão sofrer escassez moderada ou grave de água. Isso sem contar a contaminação de rios com mercúrio, agrotóxicos e esgotos domésticos e industriais. Não tem poesia nenhuma nisso. Não há verbo que delire diante disso, senão o simples e significativo: PARE! Pare de usar sem pensar. Se a água existe desde que o mundo é mundo e durou até agora, definitivamente não é porque ela é infinita. Proclamada com o objetivo de atingir todos os indivíduos, todos os povos e todas as nações do planeta, a Declaração Universal dos Direitos da Água foi feita para que todos os homens, tendo-a sempre presente no espírito, se esforcem, através da educação e do ensino, para respeitar os direitos e obrigações anunciados. E assumam, com medidas progressivas de ordem nacional e internacional, seu reconhecimento e sua aplicação efetiva. Pra terminar de misturar, lembro a música de Tom Jobim, “Águas de março”: uma letra musical repleta de imagens. Que nem a poesia. Poesia cheia de brasilidade. Um fluxo onde os seres são como pau, pedra, caco de vidro, nó na madeira, peixe, fim do caminho e outros tantos numa metáfora especial da vida e de seu caminho rumo à morte (mas que pode renascer de maneiras tantas). Que nem a água. Das chuvas que iniciam e acabam. Ou das fontes. Que iniciam e acabam. Pra finalmente a imagem da "água" como "promessa de vida". Tem muitas outras relações para se estabelecer. De poesia, de morte e de vida. Parafraseando o que diz a ONU sobre a importância de se preservar a água, eu diria: A água é nossa seiva. Seiva da nossa vida. Até da poesia. Que corre lírica nas veias, afina o sangue e pulsa. E deve ser manipulada com cuidado. Que nem a palavra no poema. O equilíbrio depende de onde os ciclos começam, que é igual “aonde” o verbo pega delírio no poema. A água, como a palavra, não é somente uma herança dos que vieram antes, mas também um empréstimo para aqueles que virão. E não é doação a fundo perdido da natureza. É rara. Não deve ser desperdiçada, nem poluída, nem envenenada. Então, leitor, poeme-se nessa onda. Isso matará a sede do mundo.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Aplicação de Jogos Ambientais

Confira as fotos da aplicação de jogos ambientais na Escola de Educação Básica "Rudolf Meyer", no Bairro Floresta, das quais se trabalhou a percepção ambiental dos alunos através de um jogo de tabuleiro e o conhecimento dos animais pertencentes à Mata Atlântica com o auxílio de um jogo de memória.

Apresentação dos Projetos EduCA na Semana da Comunidade - UNIVILLE

O Rio do Braço

O Rio do Braço localiza-se em Pirabeiraba e é, atualmente, altamente poluído e por isto vem sendo utilizado como instrumento de ações ambientais quanto às questões voltadas para os recursos hídricos. Veja as fotografias abaixo, das quais se observa a realidade atual do Rio do Braço (foto do ano de 2005) e como o mesmo era um rio caudaloso em anos passados (foto do ano de 1940):



terça-feira, 25 de maio de 2010

Os Projetos EduCA


Os Projetos EduCa vêm sendo realizados desde 2004 na Universidade da Região de Joinville - Univille, com o objetivo de sensibilizar e conscientizar a sociedade para as questões ambientais, históricas e patrimoniais. Os projetos de pesquisa nessa linha têm sido aplicados no Distrito de Pirabeiraba (mas não só), na cidade de Joinville. Esses projetos referem-se aos estudos da área da Bacia Hidrográfica do Rio do Braço que corre nos limites de Pirabeiraba e também em outros bairros da cidade. Os Projetos EduCA visam, ainda, a integração dos investigadores com a comunidade e em especial com o sistema educacional formal. Busca-se, assim, o apoio ao desenvolvimento de novos programas de educação ambiental, saúde, educação e história patrimonial com vistas à recuperação, preservação e conservação dos recursos hídricos e florestas locais.